É tava lendo uns e-mails aqui e me deparei com um e-mail curioso intitulado "Montalvo contra o mundo".
Resumindo a ópera:
Montalvo Machado é um célebre ilustrador dos mais gabaritados e experientes do país. Arauto na luta contra a promiscuidade do mercado de ilustração e criticou uma publicação do estúdio Vorko para a revista digital IdeaFixa, no FlickR eles deixaram expresso seu Manifesto onde deixam claro, que a idéia não é trabalhar de graça, mas focar em trabalhos que os deixem com tesão e parecem dispostos a assumir os riscos que isso representa (perder cliente).
Do manifesto, não vi nada relacionado a baixar o preço ou trabalhar de graça.
Vi que eles vão acreditar no trabalho deles e mandar a peça que os deixem com mais tesão de fazer, sabendo que algumas serão aprovadas e outras não, uma vez que eles querem explorar algo não usual para eles.
Acredito que Montalvo entendeu isso também, mas aí entrou em uma questão semântica se pegando na ordem de termos. Afinal o que é mais importante? Fazer algo incrivelmente prazeroso e se sentir mais vivo executando isso ou saber que o dindin pingou na conta e agora você vai conseguir viver e pagar as contas?
Para mim se resumiu a isso toda a querela...
Sou obrigado a reconhecer que é mega importante ter a gaita pingando na conta sempre e que isso propicia muita coisa... Mas desenhar com mais prazer também e se isso pagar as contas sem fuder o mercado, estão está resolvida a questão. XD Simples assim.
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